A mulher mais odiada dos Estados Unidos




Você já viu ou ouviu falar de um dos mais atuais lançamentos da Netflix, intitulado como “A mulher mais odiada dos Estados Unidos”?
Tem uma história bastante inusitada e interessante que se diz respeito a tão famosa “liberdade de expressão”. Se você caro leitor for uma pessoa pra lá de religiosa, não ouse assistir pois o filme se trata de uma mulher a qual fundou o “American Atheists” em outras palavras “Ateus Americanos”.


Deixando de lado os spoilers do filme, você sabia que essa é uma história real? E eu vim aqui trazer para vocês essa brilhante historia.
Nascida no ano de 1919 em Pittsburgh, Pensilvânia, Madallyn Mays, filha de Lena Christina e Jhon Ir’win Mays, foi batizada na igreja Presbiteriana ainda criança. Em 1937 graduou-se na Roussford High Scool em Ohio. Casou-se em 1941, porém não durou muito pois ambos se alistaram, ele nos Fuzileiros e ela no Corpo das Mulheres Auxiliar do exército. Em 1945 foi mandada até a Itália onde iniciou um romance com Willian J. Murray Jr. e teve um filho com ele, porem casado e católico Romano, recusou-se a divorciar da mulher para casar-se com Madalyn. Contudo ela passou a chamar-se Madalyn Murray pois seu filho tinha o nome do pai, Willian Murray. Em 1949 ela graduou-se em direito no South Texas College of Law, mas nunca exerceu. Em 1954 ela deu a luz a outro filho Jhon Garth Murray de um pai diferente. Em 1965 Madalyn casou-se com Richard O’Hair e foi assim que obteve os nomes “Murray O’Hair”.
Mas deixando de lado a vida pessoal vamos contar da sua influência no Ativismo Ateu. Madalyn atraiu pela primeira vez a atenção nacional quando em 1960 ela processou a escola de seu filho mais velho por obrigar os alunos a fazerem orações. O caso subiu ao supremo tribunal e três anos depois as orações foram oficialmente banidas das escolas públicas de todo o país. Essa decisão lançou o movimento ateísta dos E.U.A. No processo Madalyn o’Hair se tornou tema de interesse popular e ganhou enorme publicidade, inclusive foi chamada a participar de um programa no qual chocou a plateia e a produção ao rasgar a pagina de uma bíblia. Ela também passou a receber cartas não solicitadas e contribuições de pessoas.
Nos anos 70 ela combateu publicamente os líderes religiosos em muitas questões e criou o radiofônico ateu, onde criticava a religião e o ateísmo. Madalyn Murray O'Hair não combateu apenas os que crêem, mas também muitos ateus. Ela expulsou membros do grupo, Ateus Americanos, que não se conformavam com as suas ideias de como os ateus se deviam comportar.
Madalyn O'Hair foi uma das partes litigantes no caso Murray versus Curlett, que conduziu o Supremo Tribunal dos EUA, em 1963, a decidir banir das escolas públicas dos EUA a oração organizada. Esta decisão tornou Madalyn O’Hair a ateia mais famosa do país e uma figura tão controversa que em 1964 a revista Life denominou-a "a mulher mais odiada da América". Madalyn O’Hair fundou o grupo Ateus Americanos em 1963, e permaneceu seu principal porta-voz até 1995, quando ela e o seu filho e neta, adultos, desapareceram depois de deixarem uma nota dizendo que se ausentariam temporariamente. O trio parece ter levado consigo pelo menos $500.000 dos cofres do grupo Ateus Americanos; um investigador privado concluiu que eles fugiram para a Nova Zelândia. As suspeitas recaíram sobre David Roland Waters, um ex-condenado que trabalhara nos escritórios do referido grupo. A Polícia concluiu que ele e cúmplices sequestraram os O’Hair, forçaram-nos a sacar o dinheiro em falta, e depois assassinaram-nos. Waters ter-se-á confessado culpado para diminuir as acusações que pendiam sobre si, e em Janeiro de 2001 conduziu a polícia a um remoto rancho no Texas onde estavam sepultados os três corpos, que provaram ser de Madalyn, de seu filho e de sua neta.

Uma vez descoberta a verdade e recuperados os seus restos mortais, os três foram sepultados de novo, desta vez por William Murray, o filho mais velho, numa sepultura não identificada de um cemitério não revelado, perto de Austin, Texas. William recusou revelar o local das suas sepulturas aos Ateus Americanos ou a qualquer grupo ateu, apesar dos esforços concentrados destes em sentido contrário.

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